VERSÍCULO DO DIA

“Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça” (II Timóteo 3:16)

Cruz


"Todo aquele que ler estas explanações, quando tiver certeza do que afirmo, caminhe lado a lado comigo; quando duvidar como eu, investigue comigo; quando reconhecer que foi seu o erro, venha ter comigo; se o erro for meu, chame minha atenção. Assim haveremos de palmilhar juntos o caminho da caridade em direção àquele de quem está dito: Buscai sempre a Sua face."
Agostinho de Hipona

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

CRISTÃO DEVE OUVIR MÚSICA DO MUNDO?


Claro que não! Simples e objetivamente: um cristão não deve ouvir música do mundo. 

“Nossa, Zágari, agora você foi radical, pegou pesado!”, você poderia dizer. 

Calma. Antes que você, que discorda do que escrevi, me crucifique, é importante que você entenda exatamente o que estou querendo dizer. 

É que há um ponto nevrálgico nessa discussão: temos de entender precisamente o que é “música do mundo” – que não necessariamente é o que se costuma chamar por aí de “música do mundo”. Pois música “secular” é uma coisa, música “do mundo” pode ser outra completamente diferente. E aí nós temos uma questão interessante a debater. Que, para solucionar, temos que pensar sempre dentro da Bíblia.

(Só um alerta, em amor: essa questão não se define em 3 ou 4 parágrafos. Por isso, este será um post longo e, se você estiver sem tempo de ler ou não tiver paciência de ler textos compridos, sugiro que nem vá adiante. Mas, se quiser prosseguir, vamos juntos, passo a passo.)

1. O que a Bíblia chama de “mundo”?

Primeiro temos que compreender o que a Biblia chama de “mundo”. No contexto das Escrituras, “mundo” (do grego kosmos) é todo um sistema de valores e práticas que se opõem ao Evangelho, ou seja, àquilo que Jesus ensinou. Ao Reino de Deus. Às boas-novas de salvação. Logo, tudo o que contraria os genuínos ensinamentos cristãos, a ética cristã, a moral cristã, os conceitos bíblicos é… do mundo. E, nesse sentido, não é “mundo” com significado de “universo” ou “planeta terra”, mas no sentido de tudo aquilo que, em resumo, levaria Jesus a fazer careta.

2. Os cristãos não devem se misturar com o que é do mundo

Tendo entendido o que é “mundo” segundo a Biblia, vamos ao segundo passo: provar biblicamente que Jesus e o que é do mundo não se misturam. E, logo, que o cristão e o que é do mundo não se misturam. Para isso, vamos à Palavra de Deus:
1  João 2:15 – “Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele”.
João 1:10 – “O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu”.
1  Jo 4.4,5 – “Filhinhos, vós sois de Deus e tendes vencido os falsos profetas, porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo. Eles procedem do mundo; por essa razão, falam da parte do mundo, e o mundo os ouve”.
João 3:17 – “Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele”.
João 15:19 – “Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia”.

Há muitas outras passagens, como a famosa Jo 3.16, mas, para não tornar este texto demasiadamente enfadonho, acredito que essas já são suficientes para demonstrar essa realidade: se você é cristão, se você é sal da terra e luz do… mundo… não deve se misturar ao que vai contra Cristo e aos ensinamentos de Cristo.
E tudo o que vai contra Cristo… É mundo.

Até aqui tudo bem? Ficou claro que, segundo a Biblia, o cristão não deve se misturar com valores anticristãos, ou seja, mundanos? Ok então, vamos adiante.

3. O que é música “do mundo”?

Seguimos para o terceiro e fundamental passo: dedinir o que exatamente é “música do mundo” – aquela que, pelo que já vimos pelos dois passos anteriores, tem de ser evitada pelo cristão. “Música do mundo” seria, então,  aquela que contraria o Evangelho, que se opõe aos ensinos de Jesus, que leva aos ouvidos (e, em seguida, ao cérebro e, como consequência, ao coração e à alma) mensagens que batem de frente com a ética de Cristo, com as boas-novas do Reino de Deus. 

Então, o conceito de “música do mundo” está ligado diretamente a aquilo que determinada canção diz: seus valores, sua filosofia, seus ensinamentos.
Portanto, biblicamente, uma música ser ou não do mundo não tem nada a ver com estilo musical, instrumentos utilizados, melodia, harmonia ou ritmo. Tem a ver com MENSAGEM. Com o que ela diz. Com o que ela defende. Com o que ela ensina.
Tendo compreendido isso, vamos falar a respeito de alguns mitos e algumas verdades sobre música “do mundo” e música “cristã”:

A Bíblia não determina cantarmos ou ouvirmos apenas músicas religiosas
 
Embora todos amemos e devamos louvar, elogiar o Senhor em canções e reconhecer quem Ele é e faz, a Bíblia não afirma diretamente em nenhuma passagem que o cristão só pode ouvir músicas que falem de Deus ou que sejam louvores. Pelo contrário, uma leitura atenta dos livros de Salmos, Cântico dos Canticos e até mesmo Jó, por exemplo, demonstram que a exaltação da criação de Deus, do amor, de sentimentos belos são algo lícito ao povo de Deus. 

O Salmo 150 infere que louvar deve ser uma explosão de amor pelo Criador. Mas não há proibição bíblica de cantar o amor de um homem pela mulher que ama, por exemplo. Assim, não é antibíblico (logo, não é pecado) eu escrever uma poesia de amor para minha amada ou mesmo uma que exalte as belezas da cidade onde vivo e em seguida musicar esses versos. Poderia, por exemplo, cantar…
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Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida eu vou te amar
Em cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente, eu sei que vou te amar
ou
Cidade maravilhosa,
Cheia de encantos mil!
Cidade maravilhosa,
Coração do meu Brasil!
Jardim florido de amor e saudade,
Terra que a todos seduz,
Que Deus te cubra de felicidade,
Ninho de sonho e de luz.

…e não estaria cometendo absolutamente nenhum pecado. Simplesmente porque nada do que a letra dessas músicas diz contraria o Evangelho, se opõe aos ensinos de Jesus, leva ao coração mensagens que batem de frente com a ética de Cristo, com as boas-novas do Reino de Deus.

Então a conclusao lógica e bíblica é que músicas de amor, canções que exaltam belezas naturais ou até mesmo que, sei lá, contem uma história sobre dois capiaus em visita a uma fazenda – e muitos outros tipos de músicas seculares que não necessariamente são cantadas em igrejas, gravadas por cantores supostamente cristãos ou que sejam tocadas em rádios ditas “evangélicas” – são “música do mundo”. Simplesmente porque não se encaixam na definição bíblica de “mundo”. Não contrariam a Bíblia. Não se opõem a Cristo. Não ensinam nada diferente do que está nas Sagradas Escrituras.

São músicas seculares? Sim. São músicas que não necessariamente falam de Deus ou de seus feitos? São. Mas são músicas que contrariam Cristo ou o Evangelho? Não. Então, evidentemente não são louvores ou músicas sacras, mas também não são músicas “do mundo”, ou seja, músicas pecaminosas.

Muitas músicas seculares são sim “do mundo” e devemos evitá-las

Aí você pode estar pensando “Uhu! Então liberou geral! Posso ouvir o que quiser!”. Nananinanão. Não é bem assim. Biblicamente você pode ouvir uma música que não necessariamente fale de Deus, mas você SEMPRE tem que prestar atenção na letra das músicas, na MENSAGEM que elas transmitem.
Se essas músicas apregoam valores antibíblicos, porque aí sim elas são músicas do mundo. E aqui vou dar exemplos práticos. 

Em pleno Rock in Rio, li no twitter uma cristã dizendo que estava triste porque não poderia assistir ao show dos Titãs. Por isso, decidi tomar esse grupo como exemplo. Bem, os Titãs têm músicas cujas mensagens são claramente antibíblicas. E, por definição, são “música do mundo”. Por exemplo, comecemos com a música mais óbvia, chamada Igreja. Leia com atenção a letra, com especial atenção ao que está em negrito:

Eu não gosto de padre
Eu não gosto de madre
Eu não gosto de frei.
Eu não gosto de bispo
Eu não gosto de Cristo
Eu não digo amém.
Eu não monto presépio
Eu não gosto do vigário
Nem da missa das seis.
Não! Não!
Eu não gosto do terço
Eu não gosto do berço
De Jesus de Belém.
Eu não gosto do papa
Eu não creio na graça
Do milagre de Deus.
Eu não gosto da igreja
Eu não entro na igreja
Não tenho religião.
Não!
Não! Não gosto! Eu não gosto!
Não! Não gosto! Eu não gosto!

Agora… você, que é cristão, me responda sinceramente: você cantaria essa música achando que “não tem nada a ver”? Se alegrando, sorrindo e pulando? Isso é algo que uma pessoa lavada e redimida pelo sangue daquele que foi à Cruz pelos pecadores sai cantando feliz da vida? Haveria anjos ao redor se alegrando? Você responda.

Vamos a outra: Homem Primata. Selecionei um trecho:
Eu aprendi
A vida é um jogo
Cada um por si
E Deus contra todos
Você vai morrer
E não vai pro céu
É bom aprender
A vida é cruel…

E aí, crente? Cantamos e nos alegramos cantando isso? “Deus contra todos”? Por favor, apenas pare um minuto para pensar no que você está cantando: “Deus contra todos“! Como assim?!

Para completar o pacote, só mais uma, da qual extraio um trecho: Epitáfio
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar…

O acaso? Mas se a Bíblia diz que há um Deus que controla todas as coisas, como seria possível que “o acaso” protegesse alguém? Biblicamente, “acaso” é um conceito que não existe. Logo, Epitáfio traz uma mensagem antibíblica. E, logo, lamento informar, é música do mundo.

Usei os exemplos do Titãs porque é um grupo bem conhecido e você possivelmente já cantou essas canções (e outras que são tão chulas que nem me atrevo a escrever a letra aqui), como eu mesmo já cantei milhares de vezes antes de Jesus me converter, fui a shows, comprei os CDs. Só que aí somos salvos, o Espírito Santo passa a habitar em nós e começa a nos convencer do pecado, da justiça e do juízo. E você, que é salvo, sabe como essas coisas nos incomodam, não é?

Aí você começa a ouvir as MENSAGENS que grupos como os Titãs passam em músicas como essas (e olha que só citei três, hein) e algo faz um clique no teu espírito sobre esse papo “careta”, “radical”, “ortodoxo” e “fundamentalista” de “não ouvir música do mundo”.

Mas, para não ficarmos falando somente de uma banda, deixe-me pegar apenas um outro exemplo de um universo de grupos e cantores que poderiam pegar: o conhecido Barão Vermelho. Seleciono uma música que tem um título bem sugestivo e que era a minha preferida deles antes de Jesus me justificar, chamada Nunca existiu pecado. Reproduzo as 3 primeiras estrofes:
A rapidez velha do tempo
Revive inquisições fatais
Um novo ciclo de revoltas
E preconceitos sexuais
Por mais liberdade que eu anseie
Esbarro em repressões fascistas
Mas tô a margem disso tudo
Desse mundo escuro e sujo
Não tenho medo de amar
Pra mim nunca existiu pecado
Essa vida é uma só
Nesse buraco negro eu não caio.

Ou seja, Barão Vermelho está defendendo por meio da mensagem dessa letra que:
1. Não existe pecado;
2. O Cristianismo é sexualmente preconceituoso;
3. A ética de Cristo é uma “repressão fascista” porque contraria aquilo que o pecador deseja fazer;
4. Quem afirma que existe pecado (obviamente nós, cristãos) representa um “mundo escuro e sujo”;
5. A defesa da ideia de que existe pecado é um “buraco negro”.
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Agora me diga você: em sua opinião, a letra dessa música contraria o Evangelho, se opõe aos ensinos de Jesus, leva ao coração mensagens que batem de frente com a ética de Cristo, com as boas-novas do Reino de Deus… ou não?

Se a sua resposta foi “sim”, então essa é uma música “do mundo”. Portanto, chegamos aqui à grande conclusão: segundo os padrões bíblicos, “música do mundo” NÃO é sinônimo de “música secular”. Logo, as músicas do mundo sim, devemos evitar. As seculares, não necessariamente.
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Não existe um estilo musical chamado “música evangélica”
 
O que existe é música feita a partir de realidades bíblicas. E que podem ser feitas em diferentes estilos. “Vem com Josué lutar em Jericó…”, por exemplo, é rock. “Aquele que tem sede busca beber da agua que Cristo dá…” por sua vez, é axé. Cassiane em geral tem muito forró. E por aí vai. Logo, não existe nenhum estilo “maldito” ou, como diz um amigo meu, “não existe dó maior ungido e sol sustenido endemoninhado”. 

Se você for analisar com cuidado, verá que “música evangélica” no imaginário popular é:
● Música cantada em igreja;
● Música cantada por cantor que frequenta igreja (dito “cantor evangélico”);
● Música gravada por grupo de louvor de igreja;
● Música que toca em rádio “evangélica”;
● Música lançada por gravadora “evangélica”;
● Música que consta em algum hinário tradicional.

Só que, desses itens, alguns são muito duvidosos. Das músicas cantadas em igrejas, muitas carregam em si heresias e são músicas “do mundo” (calma, falaremos em detalhes sobre isso daqui a pouco). Eu conheço pessoalmente “cantores evangélicos” que vivem como pagãos, são pecadores, só estão atrás dos bens materiais que sua notoriedade pode lhes proporcionar.

Conheço “grupos de louvor” que tocam pela fama e o dinheiro e não por um desejo real de louvar o Senhor. Sei que muitas “rádios evangélicas” só existem para gerar lucro e poder para seus donos, que por sua vez vivem vidas pecaminosas e totalmente fora do Evangelho. Conheço os bastidores de certas “gravadoras evangélicas” onde o ambiente é tão mundano que nenhum funcionário confia em sair pra almoçar e deixar a bolsa em cima da mesa, pois ocorrem furtos ali dentro. E entenda: eu conheço. Não ouvi falar. Sei o que estou dizendo.
Portanto, dizer que só podemos ouvir “música evangélica” (se por “música evangélica” entendermos o que mencionamos acima) é uma afirmação cheia de buracos.
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Fazer versões de músicas seculares com letras cristãs não é pecado
 
Pelo contrário, é uma prática muito, mas muito mais usual em nossos hinários do que você imagina. Uma enorme quantidade das músicas contidas em hinários como a Harpa Cristã e o Cantor Cristão, por exemplo, originalmente eram canções entoadas em prostíbulos (não vou dizer quais para que da próxima vez que você for cantá-las não as considere indignas). 

Os músicos que tocavam nessas casas de pecado se convertiam, pegavam as melodias que conheciam (muitas das tinham letras originais que falavam sobre encher a cara de uísque e vinho, além de coisas similares), punham letras cristãs e passavam a cantá-las durante os cultos, nas igrejas. Isso é histórico, basta você estudar um pouco sobre isso que vai comprovar, não estou inventando nada disso.

E não só músicas de bordel. Músicas seculares de outras linhas também. O hino 185 da Harpa Cristã, por exemplo, é o Hino Nacional da Inglaterra com uma letra cristã: “Vem tu, ó Rei dos reis, buscar os teus fiéis…“. Já o conhecido hino “Os guerreiros se preparam para a batalha…” é o Hino Nacional das Ilhas Fiji, você sabia? O tradicionalíssimo hino “Vencendo vem Jesus” (Glória, glória. Aleluuuuuia!) é uma versão de uma música militar da época da guerra civil americana chamada “John Brown”s Body”, que exaltava os esforços de um homem na guerra. Um mulher cristã ouviu a melodia, gostou e pôs um letra cristã. E, a partir daí, começamos a cantar em nossas igrejas,

Deus sempre foi louvado maravilhosamente por intermédio dessa canção, a entoamos ainda hoje e o religare do homem com o Criador ocorre perfeitamente – apesar da origem pagã da música. Ou você achava que essa música desceu do céu trazida por um anjo numa bandeja de prata?

Não, muitas músicas que consideramos “hinos sagrados” (e são!!!) têm origem secular e são adaptações feitas para o canto religioso.

Mais recentemente há exemplos como o do cantor Marco Aurélio, que gravou “Caminhada” (“Eu vi Jesus, Jesus me viu, no mesmo instante me redimiu…“). Ela nada mais é do que a canção “My Way”, cantada por músicos como Frank Sinatra e Elvis Presley. E por aí vai. A pergunta é: essas versões deixam de ser válidas ou dignas de serem cantadas em cultos e igrejas como hinos congregacionais porque originalmente eram seculares? De jeito nenhum. Pois tornaram-se músicas com MENSAGENS cristãs.

Muita música dita “evangélica” é “do mundo”
 
E aqui chegamos ao ponto mais polêmico de todos. Só porque uma música foi composta ou é cantada por alguém que se apresenta como cristão isso não quer dizer que ela transmita valores biblicamente corretos. Há muitas e muitas músicas “evangélicas” que são “do mundo”. Exemplo: tem um conhecido grupo gospel (que inclusive saiu brigado de sua igreja) cujo vocalista (que agora já saiu da banda para seguir carreira solo) na “ministração” antes de começar uma de suas mais cantadas músicas em igrejas fala como se estivesse orando a seguinte frase (está registrada inclusive no CD):
- Nós queremos um romance contigo, Senhor.
Peraí. “Romance” com Deus? O Todo-Poderoso Criador dos Céus e da Terra agora virou o quê? Nosso namoradinho? Desculpem-me, mas isso é antibíblico e, logo, mundano.

Outro exemplo: um conhecido corinho cantado em muitos louvores, às lágrimas, por muitos de nós, diz a seguinte coisa:
Diante dEle se dobram os reis
E se prostram para O adorar
Nem os anjos que O cercam louvando
Se permitem sua face olhar

Só tem um detalhe: essa letra é antibíblica. Mateus 18.10 diz: “Cuidado para não desprezarem um só destes pequeninos! Pois eu lhes digo que os anjos deles nos céus estão sempre vendo a face de meu Pai celeste”. Então temos que decidir se os anjos contemplam a face de Deus ou não. 

Eu fico com a Bíblia, que diz que sim, os anjos contemplam a face de Deus, ao contrário do corinho. E se o corinho diz algo que vai contra o que está na Bíblia, desculpem, é “música do mundo”. “Ah, Zágari, você está sendo radical, o resto da música é perfeito , afinal, é um louvor tão bonito…”, alguém poderia dizer. Bem, aí entram 1 Co 5.6 e Gl 5.9, que dizem que, biblicamente, um pouco de fermento leveda toda a massa. Nesse sentido sou radical sim: basta uma única e pequena heresia na letra de um “corinho”, de um “hino” ou de um “louvor” (como você preferir chamar) para o descartarmos dos nossos cultos.
 
Isso sem falar dos chamados “corinhos do fogo”, muito habituais nas igrejas pentecostais não-reformadas. Tem um que diz “O fogo santo está queimando, o Espírito Santo está batizando“, referindo-se ao que os pentecostais chamam de “batismo no Espírito Santo” e os tradicionais de “plenitude do Espírito”, seguindo a linha defendida por teólogos como John Stott. Fato é que, biblicamente, o responsável por esse fenômeno é Jesus, o Deus Filho, e não o Espírito Santo. Outro ensino antibíblico e, portanto, “do mundo”.

Fato é que toda letra de cânticos (congregacionais ou não) “evangélicos” deve ser submetida ao crivo bíblico. O certo não é o que a pessoa sente, se ela fica emocionada, arrepiada ou se chora: o certo é o que está de acordo com a Bíblia.  Como afirmou o Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho em palestra durante um Encontro de Músicos, na PIB de Manaus, “Raramente se fala de Jesus, e, quando se fala, dá para notar que Jesus é muito mais um conceito para dentro do qual as pessoas projetam seus sonhos de consumo ou de classe média do que o Redentor e Salvador. 

A linguagem é horrorosa: mergulhar nos teus rios, beber nos teus rios, voar nas asas do Espírito, estar apaixonado por Jesus, subir acima dos querubins… uma série de expressões que não fazem sentido algum”, afirmou Pr. Isaltino. E, convenhamos, com toda razão.

Cantamos na igreja sem saber o que estamos cantando, por ignorância teológica e porque determinada música toca na rádio, é de um grupo famoso, está na moda e o povo gosta.  Por exemplo, no “corinho” abaixo…
Quero subir ao Monte santo de Sião
E entoar o novo cântico ao meu Deus
Mais que palavras minha vida eu quero entregar
Purifica o meu coração para entrar em Tua presença
contemplar a Tua grandeza

…o que as pessoas não sabem por desconhecimento bíblico é que o “monte santo de Sião”, segundo Hebreus 12.22-24, é um símbolo do Evangelho, da Igreja de Deus. Consequentemente, todo cristão já está no “monte santo de Sião”. E, por isso, não há teologicamente, segundo o Novo Testamento, por que “subir” nele.Mais um equívoco bíblico. 
Também cantamos em nossas igrejas:
Eu só quero Te amar,
Eu só quero ver Tua face
Quero Tocar Seu coração
Eu só quero Te amar,
Eu só quero ver Tua face 

O mesmo cantor tem outro corinho que diz:
Quero te ver, quero te ver
Eu quero te tocar,
eu quero te abraçar
Quero te ver

Detalhe: é importante repararmos que o cantor está dizendo que quer ver Deus e sua face EM VIDA e não no porvir. Só que se nós formos ler Êxodo 33.20, é claríssimo e inequívoco o que Deus diz a Moisés: “Não me poderás ver a face, porquanto homem nenhum verá a minha face, e viverá”. Então o que estamos pedindo nesses corinhos é para ver a face de Deus e morrer? Algo está biblicamente errado e, se formos analisar, estamos fazendo pedidos mundanos a Deus. Como eu “quero te ver” se Ele diz na Biblia que “homem nenhum verá a minha face , e viverá”? Instinto suicida?

Em João 12.45 e João 14.9 Jesus afirma claramente a forma de ver o Pai: ver a Ele próprio, Jesus. “Quem me vê a mim vê o Pai”. Logo, é buscando Cristo e sua pessoa em espírito que temos acesso a Deus, não tem nada a ver com “eu só quero ver a tua face”. No discurso de Pedro no dia de Pentecostes em At 2.28, ele deixa claro que contemplar Deus face a face só ocorrerá na eternidade: “Com a tua face me encherás de júbilo”. 

A face de Deus é biblicamente inalcançável nesta vida. Logo, por que ficamos cantando pedindo para”ver sua face”, já que isso biblicamente não é possível – logo, é antibíblico? Pronto, não me odeie por dizer isso, mas a falta de canonicidade nessas afirmações de corinho tornam músicas como essas…músicas “do mundo”.

Conclusão

Falar sobe música “evangélica”, “do mundo”, “sacra”, “cristã” ou “secular” é um assunto muito sensível. Pois mexe com muitas ideias pré-concebidas, com muitas práticas que mutidões adotaram por décadas em sua vida de devoção, é contrariar crenças e práticas. Para um pastor, chegar à concusão de que um corinho que ele cantou por anos em sua igreja é música “do mundo” e, assim, removê-lo do rol de canções que são executadas no culto não é uma tarefa fácil. Exige oração, humildade e temor sincero a Deus.

Para uma ovelha que anatemizou durante anos músicas seculares achando que “rock é coisa do diabo” e de repente descobrir que bandas de “rock gospel” como Oficina G3 têm letras e mensagens muito mais bíblicas do que certos hinos de 200 anos de idade exige quebrantamento.

Não estou falando aqui de estilo musical. Pois a Bíblia não fala de estilo. Logo, estilo é um assunto restrito aos gostos pessoais e não tem a ver com doutrinas e teologia. Se uma música deve ter bateria ou não, se ela pode ser acelerada ou não, se é rock, forró, bolero, valsa ou o que for, não importa. Simplesmente porque biblicamente não importa. O tal gênero “música evangélica” não existe. Cada “música evangélica” carrega um estilo próprio, seja esses que já mecionei, seja algum diferente, como black music, hip hop, blues, bossa nova, sertanejo, jazz, new wave, pop, reggae, samba, ska ou qual for. Dizer que “música tal não é do mundo porque é estilo evangélico e não rock” é uma inverdade. Pois há músicas evangélicas que são rock. E – repetindo – estilo musical só depende de uma única coisa: gosto pessoal. Não tem nada a ver com Bíblia. Se estou errado, por favor que alguém me prove nas Sagradas Escrituras.

Sendo assim, nós temos de nos voltar para o que interessa: a MENSAGEM. A pergunta que devo sempre me fazer é “o que essa música está dizendo contraria algo da Bíblia?“. Se a resposta for “não”, defendo que é uma música que pode ser ouvida por um cristão. Pois vai trazer alegria, paz, prazer. Sendo ela secular ou religiosa. 

Ouvir Mozart, Bach, Haendel, Mendelssohn ou uma boa ária de ópera, por exemplo, pode acalmar a alma de alguém em estresse e assim criar uma condição em seu coração que lhe permitirá orar a Deus com muito mais entrega. Eu já entrei muitas vezes na presença de Deus ouvindo o violinista judeu Itzhak Perlman executar ao violino o tema do filme “A Lista de Schindler”, por exemplo. Chorei. Me derramei. E fui muito mais sincero e entregue a Deus do que se tivesse posto para ouvir um desses CDs de pop brega evangélico.

A ao fazermos a pergunta “o que essa música está dizendo contraria algo da Bíblia?” temos de estar preparados para sofrer. Pois vamos perceber que muito do que cantamos em nossas igrejas é música “do mundo” pela simples razão de que afirma coisas que a Bíblia não diz.

Sei que o que aqui escrevi contraria a crença de muitos. Certa vez, ao ministrar numa Escola Dominical uma aluna ficou tão ofendida pela verdade que falei de que hinos da Harpa Cristã vinham de bordéis que se levantou e se retirou da sala. 

Sei que isso mexe com convicções e emoções. Mas não posso jamais fugir do que as Sagradas Escrituras dizem. Não podemos fugir da verdade. São as Escrituras que devem sempre nos nortear – e não aquilo que ficou estabelecido pela cultura popular (em especial a cultura popular evangélica) ao longo das décadas.

E falo como evangélico, não sou desses pastores e teólogos revoltados que inventaram agora que ser “evangélico” é palavrão. Nada disso. Falo como filho da Reforma Protestante, herdeiro de Jesus e também de reformadores como Lutero e Calvino. Não renego minhas origens. Sou cristão, de tradição evangélica e me orgulho disso.

Para terminar, volto ao início de nosso texto, para a pergunta-título deste artigo. Se você me perguntar “um cristão deve ouvir música do mundo?”, eu vou voltar a afirmar: “Claro que não!”. Pois o cristão deve sempre caminhar de acordo com as Sagradas Escrituras. E se uma música, secular ou religiosa, traz em si ensinamentos antibíblicos… meu irmão, minha irmã, jogue o CD fora.

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

*by Mauricio Zágari

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

PERSEGUIÇÃO AOS CRISTÃOS

Eu perguntei a uma amiga: você seria capaz de renunciar a Cristo para salvar sua vida? Ela respondeu que "renunciaria da boca prá fora", até estar em segurança para exercer sua fé.

Esta renúncia da boca prá fora, partindo de um pastor, de um líder espiritual, ou até mesmo de um simples cristão, seria um triste testemunho para muitos. Jogaria a fé de muitos para baixo. Muitas vidas (eternas) seriam perdidas.

Eu fiquei pensando nos primórdios do cristianismo, quando muitos e muitas, foram jogados aos leões nas arenas romanas, por amor a Cristo. E como cresceu a fé no coração de tantos, a ponto de Constantino se ver obrigado a parar com a perseguição e tentar acabar com o cristianismo através da sua legalização e instrumentalização.

E fico imaginando se estas perseguições que estamos sofrendo em todo o mundo, por parte dos islâmicos e de governos que se dizem cristãos, não tem a mão de Deus, para fazer voltar o verdadeiro evangelho, fazer voltar a verdadeira fé.

Eu acredito que nada acontece sem a aquiescência do Todo Poderoso. Sem a permissão Dele. Ele sabe todas as coisas e ninguém pode interferir em seus planos.

Eu acredito que todas estas coisas estão acontecendo para peneirar os separados e Deus lhes dará força para suportar as provações. Não podemos nos esquecer do que Jesus disse a Pedro, em Lucas 22:31-32: "Disse também o Senhor: Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo; Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos".

Mas quando Deus quer, ele permite que Satanás cirande nossas vidas. Veja o que aconteceu com Jó:

"E num dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o SENHOR, veio também Satanás entre eles. Então o SENHOR disse a Satanás: Donde vens? E Satanás respondeu ao SENHOR, e disse: De rodear a terra, e passear por ela. E disse o SENHOR a Satanás: Observaste tu a meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus, e que se desvia do mal.            Então respondeu Satanás ao SENHOR, e disse: Porventura teme Jó a Deus debalde? Porventura tu não cercaste de sebe, a ele, e a sua casa, e a tudo quanto tem? A obra de suas mãos abençoaste e o seu gado se tem aumentado na terra. Mas estende a tua mão, e toca-lhe em tudo quanto tem, e verás se não blasfema contra ti na tua face. E disse o SENHOR a Satanás: Eis que tudo quanto ele tem está na tua mão; somente contra ele não estendas a tua mão. E Satanás saiu da presença do SENHOR".

Aquí no Brasil, as perseguições aos verdadeiros discípulos tendem a recrudescer, tendem a agudizarem-se e muitos apostatarão da fé, não apenas "da boca prá fora". Já temos vários irmãos sendo processados por ousarem proclamar o Evangelho do Reino ! E temos dois casos de prisão pelo mesmo motivo !

Para muitos irmãos já chegou a hora da verdade. E se chegar para você, qual será sua decisão? Você já pensou nisso?

Para meditar "Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á."  (Mateus 16 : 25)

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

CONDENADO Á MORTE POR SER CRISTÃO

Pastor Yousef Nadarkhani, condenado à morte no Irã. Motivo: ele é cristão

Não há um só país de maioria cristã, e já há muitos anos, que persiga outras religiões. Ao contrário: elas são protegidas. Praticamente todos os casos de perseguição a minorias religiosas têm como protagonistas correntes do islamismo — ou governos mesmo. 

Não obstante, são políticos de países cristãos — e Barack Obama é o melhor mau exemplo disto — que vivem declarando, como se pedissem desculpas, que o Ocidente nada tem contra o Islã etc. e tal.

Ora, é claro que não! Por isso os islâmicos estão em toda parte. Os cristãos, eles sim, são perseguidos — aliás, é hoje a religião mais perseguida da Terra, inclusive por certo laicismo que certamente considera Bento 16 uma figura menos aceitável do que, sei lá, o aiatolá Khamenei…

O pastor iraniano Yousef Nadarkhani foi preso em 2009, acusado de “apostasia” — renunciou ao islamismo—, e foi condenado à morte. Deram-lhe, segundo a aplicação da sharia, três chances de renunciar à sua fé, de renunciar a Jesus Cristo.

Ele já se recusou a fazê-lo duas vezes — a segunda aconteceu hoje. Amanhã é sua última chance. Se insistir em se declarar cristão, a sentença de morte estará confirmada. Seria a primeira execução por apostasia no país desde 1990. Grupos cristãos mundo afora se mobilizam em favor de sua libertação. 

A chamada “grande imprensa”, a nossa inclusive, não dá a mínima. Um país islâmico eventualmente matar um cristão só por ele ser cristão não é notícia. Se a polícia pedir um documento a um islâmico num país ocidental, isso logo vira exemplo de “preconceito” e “perseguição religiosa”.

Yousef Nadarkhani é um de milhares de perseguidos no país. Sete líderes da fé Baha’i tiveram recentemente sua pena de prisão aumentada para 20 anos. Não faz tempo, centenas de sufis foram açoitados em praça pública. Eles formam uma corrente mística do Islã rejeitada por quase todas as outras correntes — a sharia proíbe a sua manifestação em diversos países.

Há no Irã templos das antigas igrejas armênia e assíria, que vêm lá dos primórdios do cristianismo. Elas têm sido preservadas. Mas os evangélicos começaram a incomodar. Firouz Khandjani, porta-voz da Igreja Evangélica do Irã, teve de deixar o país. Está exilado na Turquia, mas afirmou à Fox News que está sendo ameaçado por agentes iranianos naquele país.

Por Reinaldo Azevedo

ARREBATAMENTO


Que estas nove razões possam convencer os cristãos que mais duvidam do Arrebatamento pré-tribulação. 

O clima espiritual, político, econômico e ambientalista do mundo atual está seguindo rapidamente a rota da Grande Tribulação. Este período de sete anos não poderá ter início, antes do Filho de Deus arrebatar a Sua Noiva. 

Tentaremos mostrar nove princípios bíblicos poderosos e claros para que o Arrebatamento pré-tribulação aconteça. Somente depois que estas coisas acontecerem é que a Grande Tribulação vai chegar, quando a porta for aberta, Satanás for atirado à Terra e... “Ai dos que habitam na Terra e do mar!” (Apocalipse 12:12).

Satanás ficará livre para agir, quando a Noiva de Cristo for removida, e, então, ele poderá revelar o seu Anticristo.
A palavra “Arrebatamento” é “Rapture” em Inglês e vem da palavra grega “Harposia”, sendo um termo carinhoso no que se refere ao amor de Cristo pela Sua Noiva. Vejamos as razões para o Arrebatamento:

1. - Ele se encaixa na precedência bíblica do julgamento divino contra os ímpios, conforme o Salmo 37:5: “Entrega o teu caminho ao SENHOR; confia nele, e ele o fará”. Davi deixa claro que o nosso grande Deus jamais iria negar 6.000 anos de história e julgar a Sua igreja do mesmo modo terrível como julgará os ímpios, uma injustiça que não se encaixa no Seu caráter divino.
Quando veio o dilúvio mundial, antes do qual o mundo pagão debochava do justo Noé e de sua família, Noé achou graça diante do Senhor e foi salvo das águas, junto com a sua família. Hoje, a nossa ARCA é Cristo.

2. - Sodoma e Gomorra haviam descido ao mais repugnante nível de imoralidade sexual, quando Deus resolveu purificá-las através do fogo. Mas Ló e sua família (com exceção da esposa indecisa) foram salvos da destruição pelo fogo.
A igreja será julgada antes do mundo “Porque bem conhecemos aquele que disse: Minha é a vingança, eu darei a recompensa, diz o Senhor. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo”. (Hebreus 10:30) e “Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; e, se primeiro começa por nós, qual será o fim daqueles que são desobedientes ao evangelho de Deus?” (1 Pedro 4:17). Em Lucas 12:48-b, lemos: “...ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá”. Mas, o julgamento da igreja será diferente do julgamento usado no Velho Testamento e deve acontecer antes do julgamento dos judeus e do mundo gentílico.

3. - A Noiva de Cristo deve ser-Lhe apresentada numa cerimônia exclusiva, separada de todos os outros eventos dos últimos dias. A Redenção é muitíssimo mais do que um simples seguro contra o fogo. A raiz e o fundamento do amor de Deus pelo mundo, quando enviou o Seu Filho unigênito, foi o de constituir uma família. Uma família unida enternece o coração do Senhor. O convite à salvação é um convite às Bodas da Ceia do Cordeiro, uma reunião de família. A adoração nos leva a celebrar uma relação familiar com o nosso Criador e Pastor espiritual, quando celebramos o Seu amor, até que possamos comparecer diante dEle. Por enquanto nós nos comportamos como uma virgem, com ansiedade pela hora das bodas, quando iremos ver a face do Noivo amado.
Em Mateus 25:1-13, lemos a história das dez virgens e, no último verso, esta admoestação: “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir”.

4. - Confiamos na Sua promessa de guardar a Noiva, no tempo da tribulação. Esta é uma garantia reservada exclusivamente aos filhos de Deus, adotados através de Cristo Jesus. O profeta Isaías fala dos episódios finais, referindo-se a Israel; junto com a nação judaica, os gentios foram abençoados com idênticas promessas. Leiamos Isaías 26:19-21: “Os teus mortos e também o meu cadáver viverão e ressuscitarão; despertai e exultai, os que habitais no pó, porque o teu orvalho será como o orvalho das ervas, e a terra lançará de si os mortos. Vai, pois, povo meu, entra nos teus quartos, e fecha as tuas portas sobre ti; esconde-te só por um momento, até que passe a ira. Porque eis que o SENHOR sairá do seu lugar, para castigar os moradores da terra, por causa da sua iniqüidade, e a terra descobrirá o seu sangue, e não encobrirá mais os seu mortos”.

5. - O Arrebatamento Pré-Tribulação - é a única explicação razoável para o fato de que alguns serão levados e outros deixados para trás. Nenhuma outra explicação podemos ter para Mateus 24, no qual vemos a exclusão de pessoas não preparadas para o evento. Jesus admoestou sobre a rapidez do acontecimento, cujo dia Ele afirmou que somente o Pai conhecia, citando a semelhança com os dias de Noé: “Então, estando dois no campo, será levado um, e deixado o outro; Estando duas moendo no moinho, será levada uma, e deixada outra. Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor. Então, estando dois no campo, será levado um, e deixado o outro”. (Mateus 24:40-42).
Tentar diluir os ensinos do Senhor, como tem acontecido nas novas versões da Bíblia, é demonstrar desprezo pela verdade. Portanto, trata-se de uma enorme arrogância religiosa. A palavra para “vinda” é “parousia”, referindo-se à vinda do Senhor somente para os crentes, num local e tempo específicos. Já a palavra “apokalupsis” - usada nos versos 30-31 do mesmo capítulo - significa “revelação”, ou seja, a revelação da assombrosa santidade e glória do Senhor. Esta palavra está relacionada com a Sua volta para enfrentar a Batalha do Armagedom, após a qual, Cristo estabelecerá o Seu Reinado de Mil anos.

6. - Ele admoesta sobre o dia em que virá despercebido pelo mundo, mas percebido pelos que O estão aguardando. Estes versos são cruciais para que se estabeleça a “grande esperança” da igreja. Em Lucas 21:34-36, lemos esta admoestação de Jesus aos Seus discípulos de todas as eras: “E olhai por vós, não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia. Porque virá como um laço sobre todos os que habitam na face de toda a terra. Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do homem”.
Se indagarmos a uma multidão que está na igreja, numa manhã de domingo, quantos crentes estão preparados para subir junto com o Senhor, dificilmente veremos mãos sinceramente levantadas. A maioria não terá ido aos estudos bíblicos semanais na igreja, tendo dado preferência às novelas e aos jogos da TV. A explicação para tal descaso com as coisas de Deus é que já estamos mergulhados na apostasia dos tempos finais e esquecemos a admoestação de Cristo, para que estejamos preparados.
Agora mesmo, Satanás está espalhando suas armadilhas de entretenimento (inclusive dentro da igreja), de prazer carnal e outras condenadas em Gálatas 5:19-21, para que nós, os cristãos, não olhemos “somente para Jesus, autor e consumador da nossa fé” (Hebreus 12:2) e nos embrenhemos nos cuidados do mundo. Satanás era o anjo mais inteligente que Deus tinha em Seu reino celestial e sabe usar a inteligência para encher o seu reino infernal de almas enganadas pela sua astúcia.

7. Um agricultor costuma estar atento, a fim de que sua colheita seja feita antes da chegada do inverno, aproveitando o verão. Um provérbio do sábio Salomão diz: “O que ajunta no verão é filho ajuizado, mas o que dorme na sega é filho que envergonha”.
Isaías 57:1-c nos ensina: ”O justo é levado antes do mal”. Nos versos 3-5 do mesmo capítulo, lemos esta admoestação aos que preferem gozar as delícias mundanas: “Mas chegai-vos aqui, vós os filhos da agoureira, descendência adulterina, e de prostituição. De quem fazeis o vosso passatempo? Contra quem escancarais a boca, e deitais para fora a língua? Porventura não sois filhos da transgressão, descendência da falsidade, Que vos inflamais com os deuses debaixo de toda a árvore verde, e sacrificais os filhos nos ribeiros, nas fendas dos penhascos?” Estes versos poderiam ser facilmente aplicados aos líderes da prosperidade, que vivem “profetizando” maravilhas aos seus seguidores. A “árvore verde” desses pregadores ambiciosos são as notas verdes de dólares, que eles enviam para os paraísos fiscais.

8. - A Escritura Sagrada afirma enfaticamente que o Anticristo não poderá ser revelado antes que o Espírito Santo seja retirado da Terra, onde Ele habita, nos corações dos cristãos verdadeiros. Leiamos o que Paulo ensinou na 2 Tessalonicenses 2:6-8: “E agora vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado. Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que agora resiste até que do meio seja tirado; E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda”.
A presença do Espírito Santo funciona como uma barragem, impedindo que, com o rompimento da mesma, as águas poluídas de Satanás possam inundar o mundo, causando enorme destruição, com todos os tipos inimagináveis de desgraças físicas e espirituais...
Os novaerenses pregam a Era de Aquário, a qual bem poderia se encaixar no rompimento dessa barragem, inundando, com as águas rotas do pecado, os quatro cantos da Terra. Eles usam a expressão noutro sentido, mas Deus sabe o que ela realmente significa.

9. - A promessa do Senhor é clara. Ele vai arrebatar e encontrar os Seus amados nos ares. Paulo explica isto na 1 Tessalonicenses 4:16-18: “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras”.
Como vemos, o Senhor não vai nos mandar Gabriel nem Miguel, mas Ele mesmo vai nos “puxar para cima”! Satanás está em total prontidão com as suas hostes malignas (ele é o príncipe das potestades do ar), pronto para atacar os que dormem. Ele anseia pelo momento em que Apocalipse 12:12 se torne uma realidade e ele possa descer à Terra, para fazer um enorme estrago. Ele é o maior exemplo de sadismo espiritual que alguém possa imaginar.

Conclusão: - Os que amam e servem ao Senhor Jesus Cristo, como o Senhor e Salvador de suas vidas, serão arrebatados, antes que o TERROR DOS TERRORES seja deslanchado sobre este mundo pecaminoso. O Arrebatamento vai acontecer antes da Grande Tribulação e, neste evento, os cristãos que amam a Vinda do Senhor, estão confiantes. Alegremos-nos na salvação que Cristo nos deu e vamos trabalhar para arrebatar alguns do fogo!

* Por Mary Schultze, 23/09/2011 – www.maryschultze.com
Texto embasado no sermão do Pr. Joseph Chambers – “Nine Powerful Reasons”, de 21/09/2011.

ADORAÇÃO

Bendito seja Deus, Pai do meu Senhor Jesus Cristo. Bendito seja o Espírito Santo, que revela o meu Salvador, e que conduz a Igreja santa e imaculada na terra.

Senhor Deus, quem confia em ti ainda que tropece, não cai; ainda que sofra, suporta; nunca desespera; sempre é consolado nos momentos de aflição e jamais carrega cargas pesadas sozinho.

Tu, Senhor, és como um rio de águas vivas que flui dentro de mim. És fonte inesgotável que mata a minha sede.

Eu Te louvo! Eu Te adoro!

Flui Senhor, dentro de mim, enche-me com teu Espírito. Dá-me um coração submisso, um coração de discípulo. Abate a minha arrogância, meu egoísmo, minha independência!

Faz-me melhor, para Ti, Senhor! Só Tu, Senhor, és digno de louvor e adoração. Tu és majestade santa. Te amo Senhor!

DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ

"Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte."
Apoc. 20:6
Só existem dois reinos: o de Deus e o de Satanás.
A qual dos dois você pertence?
Se vive para si mesmo, não é ao reino de Deus que você pertence.
Se não reconhece o senhorio de Cristo, não há lugar para você no reino de Deus.
Se não é humilde de espírito, não é cidadão do Reino dos Céus.

Só existem dois senhores: Deus e Satanás.
A qual você serve?
Se ama o pecado, não é a Deus que você serve.
Se vive para fazer a sua própria vontade, de Deus você não é súdito.
Se almeja a glória, as riquezas, os louvores deste mundo, você não serve para Deus.

Só existem dois caminhos: um estreito e outro largo.
O caminho estreito é apertado e cheio de espinhos.
Jesus é esse caminho.
Para encontrar esse caminho é necessário renunciar a si mesmo.
Para andar nesse caminho, você deve tomar diariamente uma cruz.
Para permanecer nesse caminho, precisa seguir a Jesus até o fim.
O caminho largo é fácil e espaçoso.
Nele não há espinho, não há cruz, não há renúncia.
Mas, nele também Deus não está.
Por qual caminho você anda?

Só existem duas árvores: a da Vida e a do conhecimento do bem e do mal.
A Árvore da Vida é o próprio Jesus.
É Árvore que produz muito fruto, fruto de justiça e santidade, de paz e amor.
Quem desse fruto se alimenta, vence o pecado, vence o mundo, vence o mal.
Quem desse fruto se alimenta, tem forças para enfrentar as dificuldades do caminho estreito.
Quem desse fruto se alimenta, se sacia de paz, de esperança, da própria vida de Deus.
A árvore do conhecimento produz muito fruto também.
Fruto agradável aos olhos e proveitoso para dar conhecimento.
Quem desse fruto se alimenta sente-se apto a viver longe de Deus...
Sente-se forte, capaz para viver para si mesmo...
Essa árvore produz alguns frutos parecidos com os da árvore da vida, que podem até confundir.
Mas, ao serem digeridos, não produzem a vida de Cristo.
Podem até produzir muita atividade, muita obra, bondade, muita religiosidade.
Mas, a vida de Jesus, só Jesus, que é a Árvore da Vida, pode produzir.
No final das contas, é a procedência do fruto que faz a diferença.
Não há árvore má que produza bons frutos.
Só Jesus pode produzir a Sua vida em nós.
De qual árvore você se alimenta?

Dois reinos, dois senhores, dois caminhos, duas árvores...
Não há meio-termo, não há outras opções.
Ninguém pode ser neutro, não se posicionar, não se decidir.
Não nascemos no Reino de Deus, não nascemos com a capacidade de servi-lo.
Ninguém nos colocará no caminho estreito, nem andará a nossa jornada, ou tomará cruz que é só nossa.
Não desejamos naturalmente o fruto da Árvore da Vida.
A árvore do conhecimento sempre produz frutos mais tentadores.
Todos necessitamos tomar a decisão:
Sair do reino das trevas e vir para o Reino da Luz,
Renunciar a própria vontade e render-se a vontade de Deus...
Dar meia-volta no caminho largo e espaçoso e passar ao caminho estreito,
Rejeitar os frutos da árvore do conhecimento, desejar a vida de Jesus.
Ninguém está dispensado dessa decisão.
Não é um assunto para religiosos ou ultrapassados.
É um assunto para todos. Na verdade, o maior e mais importante assunto.
Deve ocupar a primazia na nossa lista de prioridades.
Nada é mais importante.

POR QUE?

Porque também só existem duas ETERNIDADES: Céu ou Inferno.
A vida aqui é passageira ... enganosa ...
Mas depois é para sempre, eterno, imutável.
Onde passaremos a eternidade depende de qual reino fazemos parte,
a qual senhor servimos, em qual caminho andamos, de qual árvore nos alimentamos HOJE.

ONDE VOCÊ PASSARÁ A ETERNIDADE?

DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ?

O CÉU É PARA AQUELES QUE TÊM INTIMIDADE COM DEUS.

O INFERNO É PARA AQUELES VIVERAM PARA SI MESMOS.

A BIBLIA SAGRADA


A Bíblia foi escrita, originalmente, em hebraico, aramaico e grego, depois traduzida para o latim. Até o ano de 1499, havia apenas 35 traduções da Bíblia Sagrada, em virtude da proibição da Igreja Católica de que se fizessem traduções para outras línguas. Em 1799 surgiram mais 59; em 1899 mais 446.

Atualmente, segundo palestra proferido por Bill Mitchell, em Osasco, São Paulo, em 8 de junho de 2006, ela está traduzida para 2.403 línguas, que representam 95% da população mundial. (Bill Mitchell é consultor de tradução da Área das Américas das Sociedades Bíblicas Unidas, e doutor em Teologia). Inicialmente a Bíblia não era dividida em capítulos e versículos.

A divisão em capítulos foi feita no ano de 1250 pelo cardeal Hugo de Saint Cher, abade dominicano e estudioso das Escrituras. A divisão em versículos foi feita em duas partes. O Antigo Testamento em 1445, pelo rabi Nathan; o Novo Testamento em 1551 por Robert Stevens, um impressor de Paris. A primeira Bíblia a ser publicada inteiramente dividida em capítulos e versículos foi a Bíblia de Genebra, em 1560.

A Bíblia é composta de duas grandes seções, conhecida como Antigo e Novo Testamento, totalizando 66 livros, sendo 39 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento e foi escrita num período de aproximadamente 1.500 anos, por mais de 40 autores, das mais variadas profissões e atividades, que viveram e escreveram em países, regiões e continentes afastados uns dos outros, em períodos e condições diversas, mas seus escritos formam uma harmonia inigualável.

O Novo Testamento foi traduzido para a língua portuguesa em 1676, pelo missionário evangélico João Ferreira de Almeida, que começou a traduzir o Antigo Testamento, mas não concluiu, por ter falecido em 6 de agosto de 1691. Quem concluiu a tradução do Antigo Testamento foi o pastor Jacobus op den Akker, começando em 1748 e terminando em 1753, quando foi impressa a primeira Bíblia completa em português, em dois volumes.

A Bíblia completa e mais os apócrifos, foram traduzidos para a língua portuguesa pelo padre Antonio Pereira de Figueiredo, que começou a tarefa em 1725 e terminou em 1790.

A Bíblia católica completa, em português, somente foi publicada em 1819. No Brasil, publicou-se em 1847, em São Luiz do Maranhão, o Novo Testamento, traduzido pelo frei Joaquim de nossa Senhora de Nazaré.

Em 1879, a Sociedade de Literatura Religiosa e Moral do Rio de Janeiro publicou a primeira edição brasileira do Novo Testamento de Almeida, versão revista por José Manoel Garcia, lente do Colégio D.Pedro II, e pelos pastores M.P.B. de Carvalhosa e Alexandre Blackford. A primeira Tradução Brasileira da Bíblia completa, foi publicada em 1917.

A Bíblia Católica brasileira, foi editada em 1932, pelo padre Matos Soares.

Judeus, Cristãos e Católicos usam Bíblias diferentes. A Bíblia Judaica – conhecida por Tanak, sigla que vem das iniciais da divisão (Torah “Lei”, Neviím “Os profetas” e Ketuvim “Os escritos” - é composta apenas do Antigo Testamento; a Bíblia Protestante é composta do Antigo Testamento (o mesmo dos judeus) e do Novo Testamento; a Bíblia Católica é composta do Antigo Testamento, mais o acréscimo de 7 livros apócrifos, que não foram aceitos pelos primeiros cristãos e designados como “não canônicos”, “contestados”, “livros que não podem ser lidos na Igreja” e que são: Sabedoria, Eclesiástico, I e II Macabeus, Tobias, Judite e Baruque; e o Novo Testamento.

A Bíblia é um livro singular. Não há nenhum que se compare a ela. É um livro de respostas. Nela se encontra a manifestação do Eterno Deus, fazendo-se conhecer pessoalmente, firmando pactos e alianças, usando a linguagem humana para trazer a verdade imutável.

Os céticos afirmam que os livros da Bíblia Sagrada não são confiáveis, porque foram escritos por pessoas religiosas, baseadas em suas crenças. Entretanto, há muitas provas que garantem a confiabilidade da Bíblia, a sua autoridade como Palavra de Deus inspirada, e a perfeição dos registros dos eventos históricos que retrata, incluindo aí a vida terrena de Jesus Cristo.

O que torna a Bíblia diferente dos livros sagrados de outras religiões, é que é a única a fazer profecias com milhares de anos de antecedência, e todas elas se cumpriram; o que garante que as profecias que ainda não aconteceram, vão acontecer.

O tempo e a história comprovaram as palavras escritas pelos profetas, como a queda de nações, a destruição do Templo e a diáspora judaica. Anunciou com 4 mil anos de antecedência que os judeus voltariam a viver na “terra prometida” depois que fossem dispersos pelo mundo e hoje o Estado de Israel existe e sobrevive em meio a povos hostis.

A Bíblia nos conduz ao mundo metafísico (que está além de nossos sentidos), onde a mente humana, sozinha, não tem capacidade de penetrar. Nos traz informações privilegiadas sobre Deus e seu relacionamento com o mundo e principalmente de seu plano e propósito para a salvação.

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